Chip usa luz para transferir dados em até 40 gigabits


A IBM criou uma tecnologia capaz de transferir informação em alta velocidade usando pulsos de luz no lugar de sinais elétricos. Divulgado na última quarta-feira, 03/03, o fotodetector nanofotônico avalanche tem grande rapidez e permite avanços na computação com a utilização de 20% a menos de energia que outros equipamentos.

A transmissão de dados alcança até 40 gigabits por segundo e utiliza suprimento de energia de 1.5 volt. O transporte dos sinais é feito por circuitos de silício, ao contrário dos sistemas atuais que usam fios de cobre.

Os pesquisadores pretendem criar uma interconexão óptica no chip para permitir o desenvolvimento de computadores com desempenho de exaflops, que equivale a 1.000.000.000.000.000.000 flops. Isso permite criar equipamentos até 600 vezes mais rápidos que o PC considerado o mais rápido do mundo atualmente, que alcança 1.75 petaflops ou 0.0175 exaflops.

Microsoft cria tradutor telefônico em tempo real


Não sabe inglês, alemão, francês, espanhol? No que depender dos engenheiros da Microsoft, isso não será empecilho para que você se comunique com o resto do mundo. A empresa apresentou ontem (03/03) no evento TechFest, nos Estados Unidos, uma tecnologia de tradução em tempo real que converte tudo o que foi dito para outros idiomas, além de converter áudio em texto.

A tecnologia ainda depende de alguns ajustes, mas os desenvolvedores afirmam que ela é " inteligente" e aprende novas palavras, concordâncias e frases à medida em que for sendo usada. De qualquer forma, ela já serve para que o interlocutor tenha uma boa ideia do que está sendo dito, permitindo algum diálogo. Veja o sistema em ação!

Pixels voadores: eles já existem!


Que tal uma TV que projeta imagens reais em 3 dimensões, como se fossem hologramas? É o que pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, desenvolveram. "Pixels voadores e inteligentes" flutuam no ar, de forma coordenada, até formar nuvens luminosas nos formatos determinados pelo sistema.

O projeto foi batizado de FlyFire e para que os pixels possam flutuar, uma série de micro-helicópteros coordenados por computador foram acoplados a eles. O resultado é uma tela tridimensional, que pode ser vista por todos os ângulos.

Para que o experimento funcione, é necessário que não haja ventos fortes e a imagem é melhor visualizada no escuro. Também é bom que seja utilizada uma área bem grande, já que os pixels precisam ficar distantes entre 3 e 10 cm para funcionarem de maneira correta.