Mas o que a maré vermelha tem a ver com baterias? Muito. Cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia utilizaram a alga do gênero Cladophora para fabricar baterias extremamente leves.
O estudo desta alga já é algo recorrente nos vários campos do conhecimento, uma vez que a nanoestrutura dela é algo único, completamente diferente das plantas terrestres. Seu estudo abrange a alga como uma substância que aumentaria a consistência (espessante) de produtos farmacêuticos e alimentícios.
Exatamente por possuir esta grande área de superfície com a nanoestrutura porosa, cientistas criaram hipóteses relacionadas a elas e às baterias. Este estudo sueco chega para comprovar o acerto desta hipótese.
Os pesquisadores revestiram a celulose da alga com uma camada de polipirrol, um polímero altamente estável e ambiental mente menos agressivo, o que representaria menos dor de cabeça na hora de jogar a bateria fora. Além disso, seu peso leve seria um atrativo que compensaria a inferioridade da potência em relação às baterias de lítio.