Bateria de vírus

Vírus geneticamente modificados também entraram na dança das baterias. Os pesquisadores do MIT –Massachusetts Institute of Technology – conseguiram criar todos os componentes da bateria (ânodo, eletrólito e cátodo) utilizando uma espécie comum de vírus que parasita bactérias, porém inofensivos aos seres humanos.

Para que a bateria funcione os cientistas modificaram o vírus fazendo com que ele mesmo crie uma camada de fosfato de ferro a sua volta. Então os organismos se fixam sobre os nanotubos de carbono, formando uma malha fina e altamente condutora de energia.

Protótipo da bateria de Vírus. Imagem de Donna Coveney para a MIT

Este tipo de bateria já passou por mais de 100 ciclos de carga em seus testes e nem assim perdeu sua capacidade de carga e descarga. Os pesquisadores querem ainda descobrir se o vírus consegue se ligar a outros componentes metálicos, para que a bateria seja ainda mais potente e leve.