de R$ 3,86 bilhões para companhias.
Uma pesquisa publicada na Inglaterra descobriu que 57% dos funcionários usam sites como Facebok e Twitter durante o expediente de trabalho, gastando em média 40 minutos por semana com a publicação de mensagens de 140 caracteres.
As redes sociais já foram banidas de muitas empresas e de alguns bancos. E agora chegaram ao serviço público. Em setembro, a Câmara Municipal da cidade inglesa de Portsmouth proibiu os funcionários de usar o Facebook, depois que soube que eles gastavam em média 413 horas por mês no site. A câmara da também inglesa Hillingdon exige que os funcionários assinem um código de conduta limitando seu tempo no Twitter.
A pesquisa foi realizada pela empresa de tecnologia Morse com 1.460 funcionários e revelou que 76% deles não tinham sido informados com orientações específicas sobre o uso do microblog.
Philip Wicks, consultor da Morse, disse que a popularidade desses sites cresceu muito nos últimos anos. E com isso também aumentou a tentação de visitá-los durante as horas de trabalho. Ele conta que no trabalho o Twitter vem criando muito problema.
- Quando se trata do ambiente de trabalho, o uso desses sites está se tornando claramente um buraco negro para a produtividade.
Alguns empregados já foram pegos publicando mensagens sobre chefes, colegas ou sobre o trabalho na empresa. Companhias como Curry, PC World e Virgin Atlantic foram parar na imprensa depois que seus funcionários ofenderam clientes em sites de redes sociais.
Tom Wigins, da revista de tecnologia Stuff, disse que o Twitter virou um vício para muita gente.
- As mensagens são tão curtas que as pessoas acham que podem sair depois de uma rápida olhada. Mas na verdade elas podem consumir bastante tempo. Proibir o Facebbok pode fazer com que as pessoas migrem para o Twitter, que tem o mesmo apelo.